KOSSOFF,KIRKE,TETSU,RABBIT - A Saga do Free que terminou no Bad Company.

Quando o Free rachou pela primeira vez em 1970,já era considerado um dos grandes nomes do rock Inglês com quatro álbuns lançados.O baterista Simon Kirke tentando evitar que o guitarrista Paul Kossoff entrasse em depressão e se afundasse cada vez mais nas drogas,resolveu montar outro projeto e dar continuidade a música que o Free desenvolvia. A partir dai Kirke convocou dois estrangeiros para a empreitada,o Japonês Tetso Yamauchi(baixo)e o Norte Americano John "Rabbit" Bundrick(teclados e vocais),decididos a não usar o nome Free,a tarefa na escolha para o batismo do novo grupo foi óbvia: Kossoff,Kirke,Tetsu,Rabbit na sequência partiram para os ensaios,composições,pré-produção e finalmente a gravação do único disco obviamente chamado de "Kossoff,Kirke,Tetsu,Rabbit". Gravado a toque de caixa, o LP foi lançado em 1972 pela Island Records trazendo o mesmo blues rock influente do Free.Tanto Yamauchi quanto Bundrick,souberam desempenhar muito bem suas funções. Após algumas pouquíssimas turnês pelo interior da Inglaterra,o guitarrista Paul Kossoff se viu no desespero pelo constante uso de heroina,o cara vivia chapado e com a conta bancária praticamente zerada,foi então que os ex companheiros Paul Rodgers e Andy Fraser-este em atividade com o Sharks-resolveram ajudar Kossoff, e em comum acordo com Kirke,reativaram o Free novamente, lançando o disco "Free At Last" ainda em 1972. Yamauchi faria um trabalho solo chamado "Tetsu",Bundrick voltaria a trabalhar como músico de estúdio,os dois se reencontrariam novamente ao núcleo do Free em 1973. O tecladisda John "Rabbit" Bundrick participou tambem do primeiro trabalho solo de Paul Kossoff chamado "Back Street Crawler",fazendo parte depois do Crawler sem a presença de Kossoff que viria a falecer no dia 19 de Março de 1976. Enquanto isso,Tetsu Yamauchi iria para o Faces em substituição a Ronnie Lane,o batera Simon Kirke e o cantor Paul Rodgers,fundariam o Bad Company e Andy Fraser criaria a Andy Fraser Band.

Formação:

Paul Kossoff(Guitarras)

Simon Kirke(Bateria)

Tetsu Yamauchi(Baixo)

John "Rabbit"Bundrick(Teclados e Vocais)

Discografia:

Kossoff,Kirke,Tetsu,Rabbit..............................1972(Island)

CLASSIC BOOTLEG: INDISCIPLE MINING ROCKS/KING CRIMSON

Essse disco do King Crimson,não é necessáriamente um Bootleg,más é como se fosse,ele tambem fáz parte da discografia pirata do grupo.Tirado de uma apresentação na Stonybrook University - NY em 28/02/82 e de duas aparições na rede ABC de televisão no dia 05/12/81,o álbum tem uma qualidade de gravação regular e captura o rei escarlate na gig de divulgação do excelente "Discipline"(81).Esta preciosidade,foi lançada em edição limitadíssima com cópias exclusivas para promoção radiofônica. Em formato digital ele ainda continua inédito e acho pouco provável que um dia venha a ser lançado em CD.

Set List:

Elephante Talk

Red

The Sheltering Sky

Thela Hun Jinjeet

Turkish Tea

Nameless/Lark's Tongue In Aspic(Part II)

Parting Words

Formação:

Bob Fripp(Guitar,Mellotron,Key's)

Adrian Belew(Guitar,Synthesizer,Key's,Lead Vocals)

Tony Levin(Bass,Stick Bass)

Bill Bruford(Drums,Electric Drums)

SANTANA PELA SEGUNDA VEZ NO BRASIL: 1973,MUITO INCENSO E LONGOS SOLOS

Após participar como convidado especial do FIC(Festival Internacional da Canção) em 1971,Carlos Santana e sua turma retornaram ao Brasil dois anos depois. Em Novembro de 1973 a Santana Band voltaria e deixava registrado para posteridade uma sensacional apresentação no Maracanãzinho(Rio de Janeiro).O guitarrista se encontrava envolvido pelo misticismo e se dizia discípulo do gurú Sri Shinmoy ao lado do amigo John Mclaughlin(foto) com quem acabava de lançar o disco "Love Devotion Surrender"alem de"Welcome"da Santana Band.Assim como foi na primeira excursão Brasileira,um dos grandes destaques da Santana Band era o baterista Mike Shrieve,um garoro considerado uma grande revelação no instrumento,além do recem convocado Armando Pereza(Congas) que ao lado de Jose "Chepito" Areas(Timbales),davam show a parte.Enquanto isso a garotada desfilava seus modelitos do lado de fora do ginásio: Muito jeans com boca de sino,lantejoulas,rendas,bolsas tira-colo de couro,camisetas com estampas de bandas,botas de cano longo,sapatos plataformas e patchuli. Quando o show começou,Santana vestia uma túnica branca e tinha os cabelos cortados. No palco,muito incenso e duas imagens,uma do Sagrado Coração de Jesus e outra de Sri Shinmoy. Após a saudação inicial a pauleira começou,longos solos,percussão em brasa e entre as músicas do recem lançado Love Devotion Surrender,não faltaram os clássicos: Black Magic Woman/Gypsy Queen,Oye Como Va,Samba Pa Ti,Guajira e até uma versão de Quebra Pedra de Tom Jobim,rebatizada de Stone Flower contida no álbum Caravanserai(72).No encerramento eles tocaram Soul Sacrifice com o famoso solo de Shrieve. Santana ainda voltaria a se apresentar outras vezes no Brasil(Ele adora o nosso País),más essa de 1973 sem dúvida,foi inesquecível.